Núcleo Pro-VANT
O Núcleo Pro-VANT (Veículos Aéreos Não Tripulados) do Lapig Vant surgiu informalmente no ano de 2012, mas se consolidou em 2013 com a chegada dos dois primeiros drones (asa-fixa) ao laboratório, na Universidade Federal de Goiás, para uso em atividades acadêmicas (docência/extensão) e científicas (projetos de pesquisa), a partir de apoio da CAPES (edital Pró-Equipamentos). Pouco tempo depois, como esperado, surge o Programa de Pesquisa e Capacitação com Veículos Aéreos Não Tripulados (Pro-Vant) da UFG, coordenado pelo professor Dr. Manuel Eduardo Ferreira, atualmente com diversas parcerias nacionais e internacionais.
O principal objetivo do Núcleo VANT é desenvolver pesquisas e atividades acadêmicas relacionadas com técnicas de Sensoriamento Remoto aéreo, por meio da capacitação de estudantes, técnicos, docentes e pesquisadores no manuseio de drones em suas atividades profissionais. A transferência de conhecimento tem ocorrido, por meio do projeto de extensão “Geocursos”, promovido pelo Lapig, sob coordenação da professora Dra. Elaine Silva, com a missão de difundir o uso desta tecnologia na geração de bases de dados geográficos com elevado nível de detalhe e precisão. Outra forma de disseminação da tecnologia ocorre por meio dos Programas de Pós-Graduação em Geografia (PPGEO), Ciências Ambientais (CIAMB) e Agronegócio (PPGAGRO), pelos quais o professor Manuel orienta pesquisas de mestrado e doutorado
Como consequência do êxito desse trabalho realizado, o Núcleo VANT vem proporcionando pesquisas em diversas áreas do conhecimento, bem como parcerias com governo e empresas. Em Goiás, por exemplo, o Núcleo mantém colaboração técnica com o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), apoiando a Instituição na realização de perícias em áreas rurais e urbanas, utilizando os VANTs como instrumento de mapeamento e análise de crimes ambientais.
Em termos de cooperação científica internacional, o Pro-Vant contribui com estudos sobre a emissão de Metano (CH4), um gás de efeito estufa, proveniente de reservatórios de água abandonados em áreas rurais entre os biomas Amazônia e Cerrado (estado do Mato Grosso), e também no desenvolvimento de protocolos para mapear, monitorar e aferir a restauração ecológica (por meio de plantio de árvores) em regiões do Cerrado, Amazônia e Mata Atlântica.