Lapig celebra 30 anos de inovação e impacto científico
Compromisso com o meio ambiente e a sociedade marca três décadas de pesquisa, ensino e extensão
Texto: Caio Rabelo e Isadora Andrada
No dia 27 de novembro, o Laboratório de Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento (Lapig) comemorou seus 30 anos de história com uma cerimônia especial realizada no auditório do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (ADUFG). O evento reuniu colaboradores, professores e autoridades da Universidade Federal de Goiás (UFG) para celebrar sua trajetória e refletir sobre o impacto das geotecnologias no Brasil e no desenvolvimento sustentável.
A mesa diretiva do evento contou com a presença de figuras importantes para a trajetória do Lapig e da UFG. Além do vice-reitor Jesiel Carvalho, do fundador do laboratório, professor Laerte Ferreira, e da coordenadora do Lapig, professora Elaine Silva, participaram Mariana Guimarães, assessora jurídica do Deputado Antônio Gomide; o vereador eleito e ex-reitor da UFG, Edward Madureira; o professor e vice-coordenador do Lapig, Manuel Ferreira; e o professor vinculado ao laboratório, Nilson Ferreira, que também foi o primeiro orientando do professor Laerte.
Fundado em 1994, o Lapig deu seus primeiros passos em uma sala do Museu Antropológico da UFG. Hoje, consolidado como referência nacional e internacional, o laboratório ocupa um prédio próprio, atuando como centro de excelência em pesquisa, inovação e aplicação de geotecnologias. Seu foco principal está na produção de dados de qualidade, na formação de profissionais capacitados e na busca por soluções sustentáveis para problemas reais.
Durante a cerimônia, Jesiel Carvalho ressaltou a relevância do Lapig para a ciência brasileira: "Com uma base sólida de ciência de alta qualidade, aliada a profissionais bem formados e comprometidos, o Lapig gera resultados que vão além do impacto técnico e científico, promovendo também avanços econômicos e sociais."
A professora Elaine Silva destacou o significado desse marco histórico: "Trinta anos são muito significativos e mostram como o Lapig é resiliente, numa construção contínua de conhecimento e expertise no campo de geoprocessamento e sensoriamento remoto. E isso é uma construção colaborativa. Falando em números, a equipe do Lapig soma mais de 110 pessoas, entre graduandos, mestrandos, doutorandos, pesquisadores externos e colaboradores."
O professor Laerte Ferreira relembrou os primeiros passos do laboratório, como também os desafios e conquistas que o moldaram ao longo de três décadas: "Nosso trabalho sempre esteve centrado na pesquisa aplicada a problemas reais. Essa abordagem tem permitido conciliar, de forma satisfatória, ensino, formação, pesquisa e extensão, elementos que definem nossa atuação.
A celebração foi mais do que uma homenagem ao passado; foi também um momento de reflexão sobre o papel transformador do Lapig no uso e desenvolvimento de geotecnologias no Brasil. Na ocasião, ainda foi mostrado um vídeo comemorativo (clique aqui e veja), com relatos de professores, e outro em que egressos e parceiros externos puderam dar ser seus depoimentos. Com parcerias estratégicas e impacto crescente no setor produtivo e no meio acadêmico, o laboratório reforça seu compromisso com a inovação e a sustentabilidade.
A cerimônia não apenas destacou o legado do Lapig como um agente de transformação, mas também apontou para um futuro promissor, no qual o laboratório continuará desempenhando um papel crucial na formação de profissionais e no avanço científico e tecnológico do país.