Pesquisadoras do LAPIG participam do Workshop Geo for Good Mini Summit São Paulo, promovido pelo Google Earth Engine (GEE)
O evento reuniu pesquisadores de diversas partes do mundo que utilizam ferramentas geoespaciais, como o GEE, para mapeamentos em diferentes áreas
Texto: Isadora Otto
O Workshop Geo for Good Mini Summit São Paulo 2024 ocorreu na sede da Google, em São Paulo, entre 9 e 12 de setembro de 2024, e contou com a presença das pesquisadoras Isabela Nogueira, Nathália Teles, e Maria Hunter, sendo esta última palestrante. Todas integram a equipe do Lapig.
Durante o evento, foram discutidos os mais recentes avanços tecnológicos e científicos voltados para a mitigação das mudanças climáticas e a conservação da natureza. “O evento é muito enriquecedor. Estamos trocando experiências com pessoas de diferentes partes do mundo, que desenvolvem aplicações que nem imaginávamos serem possíveis”, destacou Isabela Nogueira, pesquisadora em Interpretação de Imagens.
No primeiro dia, o evento começou com a abertura e atualizações da plataforma Google Earth Engine, além de destaques sobre gestão de impacto e combate ao aquecimento global. Nos dias subsequentes, os participantes compartilharam suas pesquisas e inovações relacionadas às mudanças climáticas.
Palestra da Maria Hunter, pesquisadora associada ao Lapig
No segundo dia, a pesquisadora Maria Hunter apresentou a iniciativa Global Pasture Watch, da qual o Lapig faz parte, durante a sessão de Lightning Talks, que abordou temas como Gestão Sustentável da Terra e Transparência e Rastreabilidade na Cadeia de Commodities. Pesquisadora associada ao Lapig, Maria foca suas pesquisas em sensoriamento remoto e na integração de dados de campo para entender como a estrutura física e as funções do ecossistema se relacionam, em biomas como florestas, savanas e pastagens.
Em sua apresentação, Maria destacou o trabalho do consórcio Global Pasture Watch, voltado à criação de dados que contribuam para as metas climáticas da década. “Demos uma visão geral do projeto, nossos produtos e como usamos o Google Earth Engine para comparar mapas de pastagens cultivadas, naturais e seminaturais”, explicou Maria.
Google Earth Engine
Essa é a 10° edição do Geo for Good e a primeira vez que o evento foi expandido para diferentes países. O Brasil, segundo país maior utilizador do Google Earth Engine, foi escolhido estrategicamente para sediar a versão mini do workshop. A plataforma é amplamente utilizada por cientistas para sensoriamento remoto, previsão para epidemias e gerenciamento de recursos naturais.
Os dados públicos do GEE são coletados há mais de 30 anos, e as APIs disponíveis para integração de sistemas utilizam Python e JavaScript. É possível aprender sobre essas ferramentas a partir do projeto de extensão do Lapig, acesse: Geocursos. O Curso será ministrado nos dias 29 e 30 de novembro de 2024.