Washington Post

Plataforma desenvolvida na UFG é citada no The Washington Post

Atlas das Pastagens foi consultado para reportagem sobre desmatamento na amazônia

Dados fornecidos pelo Atlas das Pastagens do Brasil, desenvolvido pelo Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (Lapig), do Instituto de Estudos Socioambientais (Iesa), da Universidade Federal de Goiás (UFG) são utilizados em reportagem do periódico norte-americano The Washington Post.

A publicação, veiculada na sexta-feira (29/4), recebeu o título "The Amazon, undone - Devouring the rainforest", que em livre tradução pode ser lido como "A Amazônia arruinada - devorando a floresta tropical". A reportagem associa o aumento das áreas de pastagens como o principal fator para o crescimento do desmatamento da floresta amazônica no Brasil e sugere os Estados Unidos como cúmplices, chamando o consumidor daquele país a assumir a sua parcela de responsabilidade na destruição da maior floresta tropical do mundo. 

De acordo com a própria reportagem, a fonte sobre "áreas de pastagens e os níveis de dano, bem como a localização dos frigoríficos, são do Atlas das Pastagens", definido como "um atlas digital de pastagens brasileiras". Além do Atlas, também são usados dados e imagens do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), do Oak Ridge National Laboratory Distributed Active Archive Center (ORNL DAAC), vinculado à National Aeronautics and Space Administration (Nasa), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Maxar Technologies e Landsat/Copernicus via Google Earth.

Sobre o Atlas das Pastagens

O Atlas das Pastagens do Brasil é um projeto lançado em 13 de abril de 2022, pelo Lapig/Iesa/UFG. Por meio da plataforma digital, são disponibilizados para amplo acesso, de forma pública e gratuita, pelo Lapig/Iesa/UFG, dados inéditos sobre as áreas utilizadas pela pecuária e agricultura no Brasil ao longo do tempo, com precisão variando de 1 a 100 hectares.

Atualmente, a plataforma disponibiliza seis bases de dados: mapeamento das áreas ocupadas por pastagens no Brasil; e da qualidade dessas áreas; mapeamento dos estoques de carbono das pastagens no bioma Cerrado; informações sobre o rebanho bovino a partir de dados do IBGE; séries temporais de classificação de uso e cobertura da terra por inspeção visual de dados dos satélites Landsat; e avaliação da condição das pastagens em campanhas de campo.

Para ver a reportagem do The Washington Post na íntegra, clique aqui.

Para conhecer o Atlas das Pastagens do Brasil, clique aqui.