
Novo mapa de pastagens do Cerrado é resultado da parceria entre Embrapa, Lapig e Instituições
O vídeo “Pastagens no Cerrado: Incluindo o Cerrado na equação” detalha os resultados desse projeto
Por Leoncio Silva (Lapig)
O Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (Lapig), da Universidade Federal de Goiás (UFG), em uma importante parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Emprapa), realizou a produção de um novo mapa de pastagens para o bioma cerrado, podendo ser diferenciada as tipologias, os níveis de degradação e regeneração.
O vídeo “Pastagens no Cerrado: Incluindo o Cerrado na equação”, disponível no canal do Youtube do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), divulga os principais resultados desse projeto realizado pela Embrapa e Lapig, em conjunto com outras instituições, com o apoio do IEB, além do Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos (CEPF).
No vídeo, as principais mensagens passadas são a classificação das pastagens cultivadas do Cerrado em pastagens produtivas, pastagens com regeneração natural do Cerrado e pastagens com degradação biológica contribui para definir a intensificação sustentável ou restauração do Cerrado. Além disso, a intensificação sustentável das pastagens do Cerrado deve considerar sistemas silvipastoris com árvores nativas e sistemas tradicionais de pastagens nativas e seminaturais.
As conclusões ainda mostram que no Cerrado, encontramos exemplos de sistemas silvipastoris tanto em propriedades familiares como em fazendas altamente tecnificadas que podem inspirar a expansão destes sistemas. Dessa forma, no Cerrado, há pastagens com alto potencial de regeneração dos componentes arbóreo, arbustivo e estrato herbáceo-graminoso.
E para finalizar, a resiliência do Cerrado em pastagens indica fácil implantação de sistemas silvipastoris a partir do manejo da regeneração natural. Como também, manejo da pastagem, variáveis ambientais regionais, de paisagem, e de competidores (capim exótico) e facilitadores (árvores remanescentes nas pastagens) contribuem para o potencial de regeneração.
Assista o vídeo a seguir: